agosto 13, 2009

O cão

No meio de tantos confundiu sua escolha, se houvesse escolha é claro. Sempre a mesma opinião calava o palpitar, o coração, do homem que no meio de tantos se confunde. talvez ele fosse aquele outro que cantava bem ou algum que não cantava nada. Mas era ele e não outro, confuso que fosse. Se escolher não podia sonhar também não, e, seu cachorro Robert a meio passo guiava a direção. Lastimava ao cão que nada entendia, certamente, mas era tudo ou nada do que tinha. O cão chorava por ele e ele só o seguia, o cão olhava por ele e ele nem se quer sentia. Talvez já fosse cego por muito não querer ver, talvez tivesse lagrimas, mas nem cansava de esconder. O cão dizia, o homem ia, mesmo sabendo que fingia. Rezava, pois era tudo que o cachorro podia se conselho falhava. E Robert cansado partiu e ele mal sabia. Continuou de cão a cão, seguindo sem sentir que diabo o tinha.

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