maio 25, 2009

Uma tela
em processo
de construção
inspirada
em 10 anos
importantes
da historia
pernambucana.
Foi na Várzea que se estabeleceu,
a partir de 1645,
o novo Governo de Pernambuco.

maio 11, 2009

cumo um poético comum

I
Eu sou o atrito do lápis, que cala as palavras escondendo o sentimento... Sou um, alem de todos os outros, comum a mim e a você, e todos aqueles que matinam na fila de ponto de ónibus, vomitam fumaça pintando o céu de um cinzento azul. Passam sem escutar o choro, pisam sem sentir as pedras. E repetem os gestos de fé e fãs tão cegos que evitam perguntar.
-OI você ta bem?
O ponto de interrogação não faz mais curva. a dúvida virou ordem. Não fujo da culpa, mas busco a verdade, toda, se poder sentir vou traduzir em símbolos que repetidos desordenadamente formam sílabas; palavras; sons; ritmo.
O que marca o ritmo vida? A própria ou os ponteiros girando frenéticos?
II
Não estou preso as palavras prefiro as paginas branca. não falam nada, mas lambem o fio das canetas como se sugasse toda minha essência. Cada toque do tinteiro a pena é um gozo chamando a liberdade. O suor frio escorre a testa, pinga sobre as paginas encardidas. Ao labutar com as palavras, gasto a saliva das rimas pobres e corajosas e os verbos, trêmulos e taciturnos, dos homens. E apenas homens. Em busca de um poético infinito comum.