agosto 14, 2009

A Caverna do Imaginário

Não há poesia! Só azias nas palavras ácidas, que borbulham como larvas ferventes e petrificam. Mas isso não é poesia, ela deve escorrer feito fel doce e límpido com a coloração adequado aos ouvidos dos olhos leitor. Angustia ruminando as sílabas e o poeta segurando o vômito como equilibrista em corda-bamba; disciplinando o pendulo do imaginário. A sudorese verbal encharca as mãos, e, linhas saem taciturnas, mas a tristeza é só, poeta, tuas mãos fizeram o teu melhor, tua alma não. Mal sentiste o gozo e vomitaste todo prazer.

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